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sábado, 30 de julho de 2016

vovozinhos do rock

Uma visita aos vovozinhos do rock

A caminho dos 90 anos, Chuck Berry e Little Richard estão hoje entre os mais reconhecidos pioneiros do rock. Suas músicas, que vieram a público em meados dos anos 50, engordaram o repertório de bandas como os Beatles e os Rolling Stones. Este ano, Chuck foi agraciado com o Polar Music Prize, o Prêmio Nobel da Música. Recluso, Little Richard, com seu alto registro de voz, ainda inspira Paul McCartney. Os vovôs do rock permanecem jovens nas novas gerações, que os visitam sempre que lhes falta inspiração. Visitam também Buddy Holly, que morreu em 1959, aos 23 anos, e permaneceu menino para sempre.
Carlos de Oliveira
03 Outubro 2014 | 08h54
Chuck Berry, um dos pioneiros do rock. Não há banda contemporânea que não beba nessa fonte.
Saudades – Início dos anos 60. O bordão de um apresentador de rádio dizia que brotos também têm saudades. Em seguida, punha na vitrola um compacto simples. A música era bem marcada pelo piano, agitada, cantada por alguém de voz rascante, meio selvagem, quase um grito…ou um grito mesmo. Um certo Ricardinho, ou Little Richard, proclamava que todos iriam se divertir muito naquela noite e que tudo estava bem, bem demais. No dia seguinte, os brotos continuavam com saudades e a vitrola rolava a história de um rapaz caipira chamado Johnny B. Goode. O garoto podia ser iletrado, mas detonava na guitarra, garantia Chuck Berry. Hoje, aqueles adolescentes dos anos 60 já estão maduros, todos tiozinhos. Tiozinhos saudosos. Por isso, vez por outra, ou quase sempre, visitam os vovôs do rock. Sem eles, o sonho nem teria existido.
Little Richard: extravagante, quase caricato, mas com talento reconhecido.
Charles Edward Anderson Berry, ou Chuck Berry, vai completar 87 anos neste 18 de outubro e está na ativa, cantando e tocando em shows ao vivo, com sua velha Gibson 345 de cor cereja. Aos 82 anos, Richard Wayne Penniman, ou Little Richard, está mais recluso desde que foi submetido a uma cirurgia nos quadris que chacoalhou por muitos anos. Ambos estão entre os pioneiros, ao lado de Buddy Holly, que no último dia 7 de setembro teria completado 78 anos, caso não tivesse morrido cedo demais, em um acidente aéreo, em 1959, aos 23 anos. Há muitos outros vovozinhos do rock, certamente. Bill Haley e seus Cometas e Jerry Lee Lewis estão entre eles. Mas hoje vamos ficar apenas nesses três, como se eles representassem os demais.
Buddy Holly: morte prematura aos 23 anos, mas com marcas profundas na história do rock.
“Nobel” – No dia 26 de agosto deste ano, Chuck Berry foi agraciado com o Polar Music Prize, considerado o Prêmio Nobel da música, em Estocolmo, “por ter transformado a guitarra elétrica no principal instrumento do rock e por suas qualidades como compositor”. Pelo prêmio, ganhou o equivalente a US$ 169 mil. Entre os que já foram premiados estão Paul McCartney, Elton John, Joni Mitchell, Bruce Springsteen, Ray Charles, Stevie Wonder, Bob Dylan, B.B. King, Led Zeppelin, Pink Floyd, Peter Gabriel, Bjork, Paul Simon e Yo-Yo Ma. Muitos desses laureados foram e ainda são fãs de Chuck.
Então, é por esse caminho que iremos. Vamos conferir quem se espelhou em Chuck Berry, Little Richard e Buddy Holly e conquistaram o sucesso com suas músicas.
Beatles – No dia 22 de novembro de 1963, os Beatles lançavam With the Beatles, segundo álbum da banda. A primeira música do lado B do LP era Roll over Beethoven, de Chuck Berry. Coube a George Harrison “chamar” o riff de guitarra e cantá-la, num cover competente, nada comprometedor, mas sem a graça do original, lançado em 1956. Impossível resistir à tentação de comparar as duas versões… e ficar quieto na cadeira.
Primeiro Chuck:
Agora os Beatles (Ringo Starr estava doente e Jimmy Nicol o substituiu em alguns shows):
Mais tarde, quando os Beatles já eram muito famosos, John Lennon disse que Chuck Berry era um de seus heróis. E, com certeza, era mesmo. Basta ver a alegria com que dividiu o palco com ele, cantando Johnny B. Goode. Como bônus, uma Yoko Ono agitada, surrando um pequeno tambor. Veja o vídeo:
Cinema – Chuck também influenciou o cinema. Roll over Beethoven foi tema no filme Beethoven, sobre aquele enorme cão São Bernardo. Johnny B. Goode também fez parte da trilha do primeiro filme da série De Volta para o Futuro. Nele, o ator Michael J. Fox interpreta o jovem Marty McFly que, sem suas viagens pelo tempo, toca a música em um baile, acompanhado pela banda de um certo Marvin Berry, suposto primo de Chuck Berry. Veja o vídeo:
Homenagem – Em 1986, Keith Richards, dos Rolling Stones, quis comemorar os 60 anos de Chuck Barry  e dar-lhe um presente. A iniciativa resultou em dois concertos no Fox Theatre, em St. Louis, e em um documentário lançado em DVD, em 1987, intitulado Heil, Heil, Rock’n’Roll. O filme é uma espécie de viagem pela vida musical de Chuck, com lances hilários e outros nem tanto, mostrando, às vezes, um artista sensível, e, outras, um cabeça dura intratável. Dos shows participaram nomes como Linda Ronstadt, Eric Clapton, Robert Cray, Etta James, Johnnie Johnson, Steve Jordan e Julian Lennon.
Ricardinho – Em 1957, o álbum Here’s Little Richard é lançado nos Estados Unidos e uma de suas músicas logo faz sucesso. Long Tall Sally mostraria ao público um cantor no mínimo polêmico. Espalhafatoso para uns e genial para outros, Little Richard, a bem da verdade, sempre foi autêntico. Sua postura ousada para a época, seu piano martelado e sua voz selvagem deram a ele uma certa medida de sucesso, logo copiada por outros artistas e, entre eles, mais uma vez, os Beatles. É só comparar Long Tall Sallyinterpretada por Richard e, depois, na voz de Paul McCartney, num cover estupendo.
A versão original, em filme de 1956:
Agora os Beatles, em 17 de junho de 1964,  ao vivo, na Austrália, com invasão de palco no final:
Buddy – Apesar do rosto de menino, com seus óculos grandes, Charles Hardin Holley, ou Buddy Holly, é outro vovozinho do rock. Na verdade, uma fatalidade não permitiu que ele envelhecesse. Buddy morreu aos 23 anos, no dia 2 de fevereiro de 1959, em um acidente de avião. Seu sucesso limitou-se a um ano e meio, se tanto. Mesmo assim, seu legado é importante e inspirou vários outros cantores e bandas. Sim, os Beatles entre elas.
Há quem considere Buddy Holly a mais marcante referência dos primórdios do rock. Tanto que o acidente que o matou (nele morreram também os cantores Richie Valens, de La Bamba, e J.P Richardson, de Chantilly Lace) passou a ser chamado de The Day the Music Died/O Dia em que a Música Morreu). Hoje a Buddy Holly Educational Foundation, idealizada por sua viúva, Maria Elena Holly, tem a missão de preservar o legado de Buddy e oferecer educação musical aos jovens. Entre os cursos ministrados estão os de composição, produção, arranjo e orquestração.
Em 1º de dezembro de 1957, Buddy Holly and The Crickets, tocaram That’ll Be The Day, no Ed Sullivan Show, em Nova York, onde seis anos mais tarde, no dia 7 de dezembro de 1963, os Beatles seriam apresentados ao vivo para os Estados Unidos. Antes disso, porém, no dia 14 de julho de 1958, John, George e Paul, ainda na banda The Quarrymen, gravaram essa mesma música em um gravador de som rachado, no  Percy Phillips’ Studio, em Liverpool.
Vale a pena ouvir as duas versões.
Com Buddy Holly:
Com o que viria a ser os Beatles:
Para o alto e além – Não fossem os vovôs do rock  e o gênero musical que conquistou boa parte do planeta estaria hoje restrito a um pequeno número de apreciadores, provavelmente marginalizados culturalmente. Como a diversidade nunca esteve tão em alta, felizmente o rock se firmou e até já venceu a força da gravidade.
Quem sabe, num futuro distante, algum extraterrestre tope com uma das duas sondas Voyager e decida ouvir o conteúdo de seus discos de ouro em alguma vitrola sideral. O ET vai se deparar com 115 imagens e sons naturais tipicamente terrestres como trovões, vento, ondas do mar, cantos de pássaros, de baleias e saudações em 55 idiomas. Ouvirá falatórios de um ou dois políticos e músicas, do clássico ao popular. Entre elas, Johnny B. Goode, com Chuck Berry. E talvez o velho Chuck, assim como fez na Terra, ajude a plantar a semente do rock’n’roll em algum outro canto do universo. E, quem sabe, até começar um novo sonho.

CULTURA

Com o álbum “57th & 9th”, Sting deixa o alaúde e retorna ao rock’n’roll.

Está para ser lançado o novo álbum de Sting. O músico inglês, ex-Police, deixa um pouco de lado seus alaúdes e sua vocação para menestrel e retoma sua relação com o rock'n'roll. Gravando em Nova York, ele reuniu um pequeno grupo de músicos e mostra-se preocupado com os movimentos migratórios na Europa e com as mudanças climáticas. Intitulado "57th & 9th", o disco leva o nome de um cruzamento de avenidas em NY.
Carlos de Oliveira
19 Julho 2016 | 19h19
Vivendo em Nova York há algum tempo, Sting passa todos os dias pelo cruzamento da 57ª com a  avenida a caminho do estúdio onde grava seu novo disco. O cruzamento passou a influenciar de tal modo sua rotina de trabalho que o músico inglês decidiu dar ao LP o nome de 57th & 9th, ainda sem data para ser lançado. Mesmo assim, os trabalhos estão adiantados e seguem em ritmo acelerado, como bem deve ser um disco dedicado ao rock. Depois de anos, Sting deixa o menestrel de lado reabilita seu lado Police.
Sting: novo disco a caminho, com ênfase no rock'n'roll. O título, "55th & 9th", é um dos cruzamento de acenidas em NY.
Sting: novo disco a caminho, com ênfase no rock: “57th & 9th”, é um dos cruzamentos de NY.
“Este não será um álbum de alaúde”, numa referência aSongs From the Labyrinth, de 2006, ou a If On a Winter’s Night, de 2009. “É mais rock do que qualquer outra coisa. Este álbum é uma espécie de omnibus de tudo o que eu faço. Estou muito feliz e quero colocar uma vela nesse barco e ver como ele vai navegar”, afirmou.
Em 2009, Sting lançou o álbum "If On A Winter's Night", com canções de natal tradicionais inglesas e gaélicas.
Em 2009, Sting lançou o álbum “If On A Winter’s Night”, com canções de natal tradicionais inglesas e gaélicas.
Maratona – A analogia com um barco talvez se deva ao musical The Last Ship, de 2014, que Sting não apenas escreveu mas atuou e é baseado na sua infância numa Inglaterra do pós-guerra. O músico tem estado em intensa produção nos últimos anos, podendo-se citar o álbum de canções natalinas, de 2009; o Symphonicities, de 2010; além da maratona de apresentações do Police, entre 2007 e 2008. Ao mesmo tempo em que grava 57th & 9th, Sting e Peter Gabriel apresentam o Rock, Paper, Scissors Tour, atualmente na sua fase norte-americana.
Ouça “Christmas At Sea”, um poema de Robert Louis Stevenson musicado por Sting e gravado no álbum “If On a Winter’s Night”, de 2009, na sua fase menestrel. A refrão é cantado em gaélico escocês.
Encerrada a temporada de The Last Ship na Brodway, Sting teve um breve período de inatividade e no início do ano acatou o conselho de Martin Kierszenbaum, seu novomanager: reservou um estúdio em Nova York e  reuniu um pequeno grupo de músicos. Para a bateria chamou Vinnie Colaiuta, que já tocou com Sting inúmeras vezes. Para a guitarra, outro parceiro de longa data: Dominic Miller, guitarrista virtuoso nascido em Buenos Aires. Para completar o grupo, os músicos Jerry Fuentes e Diego Navaira, dos The Last Bandoleros, banda Tex-Mex de San Antonio, Texas.
Por impulso – O disco está sendo feito um pouco a cada dia, no estúdio. Segundo Kierszenbaum, Sting costuma chegar sem nada preparado e escreve tudo na hora, com os músicos já no estúdio. “Isso aumenta um pouco a tensão, pois tempo custa dinheiro. De qualquer forma, a maior parte do material foi composta e gravada na base do impulso, em um ou dois takes. Não me lembro de ver Sting tão rock’n’roll desde Synchronicity”, disse Kierszenbaum.
Ouça “Synchronicity II”, de 1983, com o Police. Novo álbum de Sting revisita o lado rock’n’roll da banda.
Boa parte do álbum 57th & 9th tem a ver com imigração. A faixa Inshallah (se Deus quiser em árabe) conta a história de refugiados viajando pela Europa. As mudanças climáticas também fazem parte das preocupações de Sting e estão contempladas na faixa One Fine Day. Segundo Sting, em pouco tempo “o maior motor da imigração será o clima e milhões de pessoas estarão procurando lugares mais seguros para viver”.
“Nossos ícones” – Outro destaque do álbum é a canção 50.000, uma balada que Sting escreveu na semana da morte de Prince. “A morte nos faz levantar a cabeça, especialmente  alguém da minha idade. Tenho 64 anos. Essa música é um comentário sobre como ficamos chocados quando um dos nossos ícones morre. Prince, Bowie, Glenn Frey, Lemmy são nossos deuses. Quando eles morrem, temos de questionar a nossa mortalidade.”

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Há 30 anos, morria o músico Bill HaleyCantor faleceu no 9 de fevereiro de 1981, em sua casa no Texas

Há 30 anos, morria o músico Bill Haley

Cantor faleceu no 9 de fevereiro de 1981, em sua casa no Texas
Rose Saconi - O Estado de S. Paulo,
09 Fevereiro 2011 | 16h02
Há 30 anos, o rock perdia seu pioneiro. William John Clifton Haley Jr., ou Bill Haley, empolgou multidões de jovens na década de 50 e deu início à maior revolução musical e de comportamento do século XX.

A música Rock Around the Clock se transformou num hit e quebrou recordes de vendas de cópias em todo o mundo desde o lançamento, em 1954.

Bill Haley morreu de causas naturais, aos 56 anos, no dia 9 de fevereiro de 1981, em sua casa, na cidade de Harlingen, no Texas. Nos últimos seis anos de sua vida, Bill começou a escrever sua história e chegou a confidenciar a amigos que pretendia voltar à vida artística.

Estava rico. Deixou para a segunda mulher, a mexicana Martha Velasco, e seus cinco filhos, entre outros bens, uma cadeia de postos de gasolina, direitos de sua participação em 15 filmes e milhões de discos vendidos. Um bom patrimônio para o músico nascido em Highland Park, Michigan, que tocava guitarra aos 13 anos, em bandas country como o The Fou Aces of Western e Swing.

Sua carreira começou a tomar forma em 1951, em Chester, na Pensilvânia, com a banda Bill Haley's Saddlemen, um embrião dos Cometas, grupo formado em 1952.

Em entrevista ao Estado no início dos anos 70 Bill Haley declarou: "Começamos como um grupo de country-western. Decidimos tentar um novo estilo, usando principalmente instrumentos de corda para obter com eles o mesmo efeito dos metais e dos saxofones. Era uma coisa nova e diferente e, embora ninguém soubesse, já tocávamos rock'roll". Veja também: Arquivo: A morte de um "cometa" conhecido por Bill Haley

Brasil. O músico Bill Halley chegou pela primeira vez em São Paulo às 12h30 do dia 22 de abril de 1958, junto com os Cometas. Apesar da garoa fina, alguns jovens ensaiavam passos de dança na pista do aeroporto desde as primeiras horas do dia. Quando o músico finalmente desceu do avião, houve tumulto envolvendo fãs e guardas civis. Era um reflexo do comportamento juvenil da época.

Mesmo com 31 anos de idade, e ofuscado pelo talento de Elvis Presley, foi muito bem recebido pelos brasileiros que queriam ouvir de perto hits como Shake, Rattle and Roll eRock Around the Clock, uma das referências musicais do gênero.

Voltou novamente ao Brasil em 1975, desta vez trajando impecável smoking e usando topete "pega-rapaz". Aos 48 anos, o músico já não tinha o mesmo fôlego e o público estava ligado em outras vertentes musicais.





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Dick Clark chamou de "O Hino Nacional do Rock 'n' Roll". Mas "Rock Around the Clock" por Bill Haley e Seus Cometas quase desapareceu depois de seu lançamento como um B-side. Escrito no final de 1952 pelo compositor Max Freedman e editor de música James Myers (sob o pseudônimo de Jimmy De Knight), Haley lançou "Rock Around the Clock" em 20 de maio de 1954, e continua a ser um dos pilares da música rock.
Com sua estrutura robusta e cuspir onda, Bill Haley parecia um pioneiro improvável de rock. Antes que os cometas, Haley fronteou o Saddlemen, uma banda country-and-. Em 1953, Haley tinha o que poderia ser considerado a primeira música rock 'n roll "nas Billboard gráficos," O homem louco, louco. "Algumas tentativas de um follow-up para Essex Registros tinha fracassou quando Myers sugeriu a sua nova canção para Haley.
"Eu tinha escrito a melodia e cerca de metade das letras, mas eu estava tendo problemas com o resto", disse Myers do Salão Rockabilly da Fama . "Max Freedman, que tinha escrito algumas outras canções comigo, entrou no meu escritório enquanto eu estava brincando com ele um dia e disse:" Isso soa muito bom, eu posso te ajudar com isso? ' Eu disse, 'Por que não?' Quando terminamos, ele disse, 'O que você vai chamá-lo? "Eu disse, 'Rock Around the Clock ". ... Quando eu mostrei para Bill Haley, ele virou-lo, mas sua gravadora naquele momento em particular, disse que nunca iria vender. "
Em uma entrevista de sua biografia Bill Haley , o roqueiro afirmou Essex registros não gravar a canção porque o fundador da gravadora Dave Miller tinha um machado para moer com Myers. "Jimmy e Dave Miller não gostam um do outro. Três vezes eu tomei a entrar em sintonia com o estúdio de gravação ... cada vez Miller iria vê-lo, ele iria entrar e rasgá-la e jogá-lo fora. Então eu nunca poderia gravá-la. "
Ainda assim, "Rock Around the Clock" tornou-se uma parte popular do show no palco os cometas '. Myers ajudou o movimento banda para a Decca Records, em 1954, e depois de Sonny Dae e seus cavaleiros teve uma batida na Filadélfia com a canção, Haley estava determinado a gravá-la.
Ouvir Sonny Dae e Sua Knights '' Rock Around the Clock "
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A sessão foi reservado no Templo Pythian, uma sala maçônica virou estúdio de gravação em Nova York. Decca produtor Milt Gabler foi inflexível que em primeiro lugar ", treze mulheres (e apenas um homem na cidade)" novidade canção um estilo Jordan Louis única devem ser os cometas '. Haley e os cometas - pianista Johnny Grande, o saxofonista tenor Joey Ambrose, o guitarrista de aço Billy Williamson eo baixista Marshall Lytle - se juntaram a dois jogadores de sessão: Danny Cedrone na guitarra e Billy Gussak na bateria. O lado B, registrou quase como uma reflexão tardia, foi "Rock Around the Clock".
"Em 12 de abril de 1954, nós dirigimos de Chester, PA para Nova York para gravar nossa primeira sessão para a Decca Records," Marshall Lytle lembrou em Para Baixo únicos jogadores . "Estávamos um pouco tarde para chegar e só tinha três horas e meia para gravar duas canções. O primeiro foi chamado de "treze mulheres. ' Nós nunca tinha ouvido essa música antes que chegou até o estúdio e levou três horas para chegar a ela terminou. Isso deixou-nos apenas 30 minutos para gravar 'Rock Around the Clock ". Felizmente, nós tínhamos um acordo. Nós a gravamos com apenas dois takes. Naqueles dias, tudo foi gravado em conjunto, ao mesmo tempo, sem erros. "Rock Around the Clock" só veio junto como mágica. "
Muitos dizem que a parte mais memorável de "Rock Around the Clock" é o solo de velocidade relâmpago desempenhado pelo guitarrista sessão Danny Cedrone. Lytle disse NPR que Cedrone lutou para chegar a seu solo icônico.
"Danny, durante os primeiros minutos do ensaio, foi tateando em busca de um solo que ele poderia jogar nele. E eu disse-lhe: 'Bem, Danny, você tocou um solo tão fantástico em' Rock Esta Joint 'e' Rock Este Conjunto 'não fazer muito. Por que você não apenas fazer esse mesmo solo em "Rock Around the Clock" e ver se ele se encaixa? "" Treze Homens "e seu B-side esquecido chegou ao número 23 na parada em 1954. Mas um ano depois, o a-side seria esquecido, enquanto a sua face, "rock Around the Clock", se tornou a canção superior nas graças do país, em parte, a uma criança em Hollywood que adorava rock.
Ouvir Bill Haley e Sua cometas '' Mulheres Treze ' 
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Em 1954, a produção começou no filme MGM Blackboard Jungle , baseado no romance de Evan Hunter sobre delinquência juvenil, estrelado por Glenn Ford estrela como professor Richard Dadier. O filho de Ford Peter, em seguida, um rock 'n' rolam o fã de 13 anos de idade, tinha comprado uma cópia de "Treze Woman" de Haley quando ele foi lançado.
"[Director] Richard Brooks e meu pai iria encontrar longe do MGM durante a produção para discutir o filme," Peter Ford recordou mais tarde. "Richard parado por nossa casa de vez em quando para visitar o pai e falar sobre a produção. Foi numa dessas visitas que Richard ouvido alguns dos meus registros. Um deles era "Rock Around the Clock". Agora eu sei que ele tomou emprestado esse registro e alguns outros, em uma de suas visitas.
"Joel Freeman, que era o diretor assistente no filme, lembrou que no final de produção, o que teria sido meados de Dezembro de 1954, Brooks chamou ao seu escritório para ouvir alguns registros que ele pensou que poderia eventualmente ser usado na abertura do filme. Ele jogou Joel três músicas e eles concordaram que Haley up-tempo 'jump blues' Tune foi a escolha perfeita para a inclusão do filme ".
Quando "Rock Around the Clock" soaram sobre a abertura e créditos finais de "Blackboard Jungle", causou sensação. Foi a primeira canção de rock usada em um filme de Hollywood e teve adolescentes dançando nos corredores. Re-lançado em junho de 1955, para capitalizar sobre o sucesso do filme, a canção passou oito semanas como número 1.
A canção iria subir nas paradas novamente em 1974, quando foi utilizado no filme American Graffiti  e como o tema do seriado de TV abertura Happy Days .
Ouvir Bill Haley & His Comets '' Rock Around the Clock "
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"Eu sabia que eu tinha uma música que era natural para o meu estilo", disse Haley em 1979 entrevista . "Eu senti que era uma grande canção, mas eu não tinha idéia do que iria durar tanto tempo."
Haley, que morreu em 1981, iria gravar mais hits como "Shake, Rattle and Roll" e "See You Later Alligator", mas nunca repetiu o sucesso de "Rock Around the Clock". Só saxofonista Joey Ambrose sobrevive dos que participaram na gravação de 'rock Around the Clock ". Ambrose continua a executar com cometas de Bill Haley , unidas por filha, cantor e guitarrista de Bill Haley Gina.
O guitarrista Danny Cedrone nunca chegou a desfrutar do sucesso de "Rock Around the Clock". Cedrone morreu apenas dois meses depois de a canção foi gravada. A vítima de uma queda, ele não viveu para ver seu lendário propulsão solo "Rock Around the Clock" ao topo das paradas e na história do rock. Ele foi substituído por Frannie Beecher, que morreu  em fevereiro de 2014.
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